quarta-feira, 31 de março de 2010

Tudo aconteceu tão rápido...

Era tão estranho ver-se apaixonada por alguém que acabara de conhecer e que nunca vira na vida... No entanto ele acabara de perder um amor... Acho que ela queria ser tão amada quanto quem o abandonou foi. Não havia dúvidas de que esse amor era enorme. Ela foi se enxendo de compaixão,carinho e ternura por esse cara,tão triste.
Ela não queria magoá-lo,nunca. Queria cuidar de seu coração. Jurou que não haveria um só momento em que não pensaria nele. Sabia que ele era o anjo dela.
Mal sabia ela onde estava se metendo... Em que perigo colocaria seu coração...
E assim foi esse relacionamento (virtual),ela o amando,ele dizendo amá-la,ela acreditando...
Mas já tão... sabe-se lá como ela estava se sentindo... Já não sabia se aquilo era amor como ele dizia ser. Já estava com algumas dúvidas à seu respeito... Ai apareceu alguém em seu caminho,uma pessoa muito legal,na verdade. Não sabia como julgá-lo. anjinho ou diabinho? vai saber... Enfim,lúcida estava,com o coração nas mãos. Então viu,finalmente viu o que os olhos não queriam ver. O que o coração não queria aceitar e a cabeça não queria entender,pois eis que já haviam tentado avisá-la. Mais uma história na vida dela que termina do mesmo jeito,ou nem começa... Eles tem o mesmo nome,já devia ser o bastante pra não acreditar. Era um sinal grande o suficiente. Como foi burra... Namorando. Foi como um golpe em seu já dilacerado coração. Um golpe fatal que acabaria com a pouca força e esperança que ainda restavam.
Era algo que não tinha como ser explicado. Ninguém sabia o que falar. Mas o que vai se dizer quando as palavras dizem por si só? Não havia mais nada a ser visto e muito menos pra ser dito. Ela só conseguia ouvir o som do próprio choro. E nem isso podia fazer em paz. Tinha que esperar todos dormirem pra poder chorar em seu cantinho. Só assim não teria que responder à perguntas. Se sentia tão sozinha,tão fadada à ruína e ao fracasso. Era horrível...
O mundo dela acabara de perder vida. Não havia mais motivo pra sonho nenhum. Nem pra ideia nenhuma. Nem pra lutar por um festival,que por ele aparecer,ela daria a vida. Nem havia mais motivos pra lutar por um amor. Ela faria tudo que ele lhe pedisse. Ela o amava demais até pra saber o quanto. Não havia mais motivos pra nada,então ela só queria sumir numa tarde onde o pôr-do-sol fosse o mais belo de todos ou onde a chuva inundasse todo o seu mundo,assim como as lágrimas inundam o seu coração...


Dizem que escrever alivia as culpas... Mas que culpa tenho eu?
Apenas amei mais do que devia.

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